Se em 100 excluirmos 99, fica 1%

 


 

A origem da história que é metade verdade, metade mito, remonta a 1947, no local de Hollister, CA. Foi lá que consta ter acontecido, entre 4 e 6 de julho desse ano, uma enorme desordem pública protagonizada por motociclistas, cena que inspirou o filme Wild One, onde Marlon Brando cria o estereótipo do motociclista "bad guy".

O termo um porcento advém de a American Motorcycle Association, instada a comentar os incidentes de Hollister, ter declarado que 99 por cento dos motociclistas eram gente decente e ordeira, e somente aos restantes 1% seriam foras-da-lei.

Apesar de ainda persistir um certo culto de violência sectária entre motoclubes mais radicais, sobretudo na cena americana e canadiana, e de marginalidade, um cada vez maior numero de motociclistas assume a distinção de 1% como o sentido de pertença a uma irmandade motard, onde a mota simplesmente se funde com a maneira de estar na vida.

Os one percent possuem códigos específicos de vestuário e de conduta plenos de simbolismo, enquanto forma de afirmação de identidade, e ostentam signos de identificação com valores culturais partilhados.

A inscrição do 1% num losango, a forma de diamante, é o sinal maior e universal dessa afirmação de cultura motociclistica radical.

 

 

Podem saber o resto, aqui em "Cem por cento sobre um por cento"

É na porta ao lado.